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Histórico

Com a criação do Instituto de Biologia foram feitos, em 1967, os primeiros convites para a formação do corpo docente do Departamento de Genética e Evolução, cuja história inicia com a vinda do Prof. Dr. F. G. Brieger para a Unicamp em 1969.

Os primeiros docentes contratados vieram da Universidade de Brasília, onde atuava o Prof Briger. As primeiras áreas criadas no DGE foram “Citogenética e Evolução de Plantas” e “Genética de Microrganismos”, seguidas, mais tarde, por “Genética Animal” e “Genética e Melhoramento de Plantas”. Por um bom tempo o DGE também abrigou áreas de “Geologia” e “Paleontologia”, que foram posteriormente assumidas pelo Instituto de Geociências.

A primeira disciplina oferecida pelo DGE foi “Genética Básica”, em 1972. As áreas de pesquisas inicialmente implantadas passaram por ramificações e desdobramentos com o estabelecimento de novas metodologias, sendo posteriormente consolidadas nas áreas de “Genética Animal”, “Genética Vegetal”, Genética de Microrganismos’ e “Evolução”.

Atualmente o DGE conta com 9 docentes e 19 funcionários. Em termos de área física, as instalações do DGE estão distribuídas em um prédio junto ao corpo principal do Instituto de Biologia, além de uma pavilhão, o “barracão da genética”, um prédio dedicado a Genômica em fase de acabamento em anexos como laboratórios de criação, casa de vegetação e campo experimental. Alguns docentes também atuam no Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG), com o qual colaboram.

Na área de ensino de graduação, o DGE atua nos cursos de Ciências Biológicas, Farmácia e Ciências da Terra. Na pós graduação, os docentes do DGE formam o corpo básico do mais conceituado Curso de Genética e Biologia Molecular do país.

O DGE também tem atuação significativa em atividades de extensão, tendo produzido uma das 7 patentes já licenciadas na história da UNICAMP e participando da criação de empresas de biotecnologia, de grande importância para o país. Além disso, seus docentes têm colaborado ativamente na formulação de políticas públicas relacionadas ao tema da biotecnologia e possui cursos e projetos voltados a qualificação de professores e estudantes de escolas públicas no ensino de ciências.

Os resultados são notórios. Os trabalhos produzidos pelo seu corpo docente têm sido publicados em periódicos de renome e vários dos seus ex-alunos de pós graduação atuam em instituições de ensino e pesquisa de renome. Além disso possui hoje talvez a mais completa base de dados de projetos genoma relacionados à saúde e agricultura, como café, eucalipto e vassoura de bruxa.

Ao longo de sua existência o DGE se caracterizou por um vigoroso processo de crescimento e expansão de sua atuação, consolidando-se como um núcleo de excelência científica no país formando pesquisadores e docentes atuantes e capazes de produzir trabalhos acadêmicos de alta qualidade e dar suporte à pesquisa biotenológica.