Programa de Pós-Graduação em Biologia Funcional e Molecular (PPG-BFM) foi criado em agosto de 1999, pela fusão dos antigos cursos de Pós-Graduação em Ciências Biológicas-Bioquímica e Ciências Biológicas-Fisiologia, do Instituto de Biologia da UNICAMP. É objetivo principal do Programa de Pós-Graduação em BFM formar Mestres e Doutores aptos para desenvolver pesquisa científica original e relevante que amplie as fronteiras do conhecimento universal em Bioquímica e Fisiologia, e para exercer o ensino superior de Bioquímica e de Fisiologia com alta qualidade. Além disso, o Programa de Pós-Graduação em BFM destaca-se pela excelência com nota 6,0 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o órgão federal que julga os programas de pós-graduação no Brasil. O PPG-BFM é totalmente gratuito e aberto para alunos graduados em Biologia, Biomedicina, Medicina, Farmácia, Biotecnologia, Nutrição, Educação Física e outras áreas afins, mas também recebe graduados em áreas com forte interação com as ciências biológicas, como ciência da computação. O ingresso no Programa se dá através de processo seletivo, que ocorre normalmente duas vezes por ano (julho e novembro). O processo de seleção envolve aprovação em uma prova de conhecimentos gerais realizada na UNICAMP, segundo as regras do edital correspondente.
Nosso programa recebe jovens talentos de todo o brasil e do exterior. O seu corpo docente é altamente qualificado realizando pesquisas de ponta em sua maioria financiadas pelas principais agências públicas e privadas de fomento à pesquisa do Brasil e do exterior.
Apesar das ênfases em Bioquímica e Fisiologia, o programa possui um forte caráter multidisciplinar, permitindo aos alunos contato com várias áreas do conhecimento como Microbiologia aplicada, Biotecnologia, Neurociências, Doenças Vasculares, Diabetes e Obesidade, Imunologia, Nanotecnologia, Biologia da Dor, entre outros. O contato e treinamento em técnicas de ponta incluindo sequenciamento, ferramentas computacionais, clonagem, PCR em tempo real, deleção gênica por CRISPR-Cas9, também são diferenciais dos alunos formados no programa.
Sim, diversos. Na área da Fisiologia estamos buscando alvos moleculares de prevenção e controle de doenças metabólicas com ênfase a alvos associados a disfunção e lesão mitocondrial, aterosclerose, neuronais e cardíacas. Possibilitando o desenvolvimento de novos fármacos e estratégias de combate/controle do diabetes, obesidade, inflamação e doenças cardiovasculares. Nossos jovens pesquisadores conduzem ainda projetos que visam entender a interação entre nutrientes fornecidos na dieta ou formados durante o processo de digestão (metabolismo bacteriano) sobre a capacidade de resposta do sistema imunológico na inflamação associada a obesidade. Bem como entender a relação entre a atividade física, a nutrição e os aspectos moleculares associados a prevenção de doenças metabólicas, cardiovasculares, tumorais e neurais. Outra linha de bastante destaque, é o estudo da sinalização de tecidos periféricos mediada por exossomos e microRNAs no contexto de doenças metabólicas incluindo a obesidade. Finalmente os professores da área de bioinformática têm atuado em colaboração com nossos alunos na elaboração de modelos que expliquem a relação entre sinalização mediada pela interface proteína/proteína, microRNA/mRNA, proteína/DNA. A diversidade de temas é a marca da área da Bioquímica. Os projetos vão desde a abordagens de doenças humanas, passam pelo desenvolvimento de ferramentas computacionais e melhoramento genético e chegam até investigações nos níveis mais elementares da Bioquímica. Algumas das doenças abordadas são as mais debilitantes da humanidade: câncer, distúrbios cerebrais, doenças vasculares e doenças tropicais. Estudos em torno do melhoramento de microorganismos para produção de enzimas com aplicação biotecnológica estão também em andamento, bem como a criação de ferramentas de bioinformática voltadas para o ensino. No campo da ciência básica, o estudo da função e estrutura de membranas biológicas e proteínas são pontos fortes do programa.
Os alunos egressos do programa podem se inserem em Instituições de Pesquisa e Ensino dentro e fora do país. Além disso, devido ao caráter de inovação de nosso Programa, os alunos podem ser empregados como pesquisadores de empresas e startups em biotecnologia, desenvolvendo pesquisas e produtos nas áreas básica e aplicada em fisiologia, bioquímica, biotecnologia, agrícola, medicina e biologia molecular, entre outros. Além disso, nosso programa, assim como a UNICAMP, estimula a produção de patentes e desenvolvimento de tecnologias inovadoras.
A Biologia Funcional e Molecular é responsável por gerar conhecimento de fronteira nas áreas das Ciências Biológicas especialmente em Bioquímica e Fisiologia. Dedica-se à investigação do funcionamento de processos biológicos em organismos vivos, desde o entendimento de suas bases bioquímicas e moleculares.
O Programa de Pós-graduação em Biologia Funcional e Molecular (PG-BFM) do Instituto de Biologia da Unicamp se destaca das demais universidades pela elevada proporção de alunos de Pós-Graduação no seu corpo discente, superando o número de alunos de graduação e, portanto, criando um ambiente científico efervescente e de grande academicismo. Como consequência, nossa Universidade é destaque em importantes descobertas científicas, possuindo publicações científicas de grande impacto em diferentes áreas e gerando conhecimento altamente relevante para a sociedade. Tal ambiente universitário rico e de grande envolvimento em pesquisa e inovação repercute no número de patentes depositadas pela universidade anualmente, o maior dentre todas as universidades brasileiras. Assim, o Programa da Pós-graduação BFM, um dos mais bem conceituados do Brasil, prima por abrigar docentes da mais alta qualificação e produtividade, cujos projetos de pesquisa são financiados por diversas entidades estatais e empresas privadas.
O primeiro passo é encontrar um docente credenciado cuja linha de pesquisa o interesse. Após o contato com o pesquisador e discussão das possibilidades de participação no projeto de pesquisa, o aluno deverá realizar o processo seletivo que normalmente ocorre duas vezes ao ano (Julho e Novembro), seguindo regras definidas em editais específicos.