Objetivos do LRN
Lesões do Sistema Nervoso Central e Periférico resultam em expressiva perda de qualidade de vida. Atualmente existe uma possibilidade muito limitada de regeneração desses Sistemas, sendo que estratégias capazes de melhorar tal prognóstico são de grande valia. Nosso interesse concentra-se no melhor entendimento de mecanismos envolvidos na regeneração e degeneração do SNC e SNP. Para isso empregamos diferentes técnicas, incluindo-se imunoistoquímica, microscopia eletrônica de transmissão, hibridação in situ e cultura de células gliais e neurônios medulares. Mais recentemente, temos empregado células tronco mesenquimais e mononucleares, associadas ao selante de fibrina produzido pelo CEVAP - Unesp de Botucatu.
Plasticidade Sináptica
Lesões nervosas periféricas ou centrais desencadeiam graus variáveis de modificação nos circuitos neuronais. Investigamos as alterações sinaptológicas, ao nível de medula espinal, em diferentes condições experimentais, incluindo-se avulsão de raízes nervosas, transecção do nervo isquiático e durante o desenvolvimento da encefalomielite autoimune experimental (EAE), o modelo experimental da esclerose múltipla. Mais recentemente, passamos a investigar, também, o impacto da distrofia muscular de Duchenne e da Esclerose Lateral Amiotrófica nos circuitos neurais relacionados aos motoneurônios alfa medulares. Também é de nosso interesse a melhor compreensão do papel de moléculas, inicialmente tidas como exclusivas do sistema Imunológico, na plasticidade sináptica. Dentre essas moléculas destacamos o MHC de classe I e elementos do sistema imune inato, como os receptores do tipo Toll.
Polímeros Bio-reabsorvíveis
Investigamos a integração de biopolímeros no processo de regeneração nervosa periférica in vivo e invitro. In vivo, nos valemos da técnica de tubulização do nervo ciático e in vitro, do emprego de culturas purificadas de astrócitos e células de Schwann. Mais recentemente, passamos a investigar o papel de nanopartículas de carbono e grafeno como indutores da regeneração neural.
Regeneração Nervosa Periférica
Através da utilização da técnica de transecção, esmagamento e tubulizaçãodo nervo ciático de ratos e camundongos, investigamos a capacidade regenerativa axonal frente a presença de diferentes moléculas, incluindo-se fatores neurotróficos e componentes da matriz extracelular.