O Museu de Diversidade Biológica (MDBio), Área Zoologia - chamado anteriormente de Museu de Zoologia "Adão José Cardoso", da Universidade Estadual de Campinas é um órgão vinculado ao Instituto de Biologia e oficialmente criado em julho de 1992. O Museu tem o intuito de se fortalecer como uma instituição dedicada às atividades de pesquisa, ensino e extensão. O propósito atual é transformá-lo em um museu dinâmico e ampliar seu acervo, composto de coleções científicas, de empréstimo e de exposição.
As coleções científicas são o foco principal e, neste momento, abarcam aproximadamente 65 mil exemplares tombados de vertebrados – peixes (26.289), anfíbios (30.000), répteis (3.730), aves (2.309) e mamíferos (2.628), além de produtos de atividade animal, como ninhos, pegadas, sons e imagens – e cerca de 414 mil de invertebrados (catalogados e em processo de catalogação) – poliquetas (100 mil), moluscos (42 mil), equinodermos (50 mil), crustáceos (3.200), lepidópteros (200 mil), aracnídeos (3.800), coleópteros (10 mil), dípteros (1.500), efemerópteros (700) e neurópteros (100), entre outras coleções de menor porte. Deve também ser mencionada a coleção de lâminas de partes ou espécimes inteiros, assim como a de tecidos, recentemente implantadas. Uma boa parte das coleções de invertebrados marinhos é resultado de pesquisas de projetos temáticos recentes, como o Biota/Fapesp e o Revizee/MMA, entre outros.
O Museu abriga ainda uma coleção de tipos, com 153 espécies representadas com holótipos e/ou parátipos, entre vertebrados e invertebrados (http://www.ib.unicamp.br/museu_zoologia/colecaotipos). O acervo do MDBio está entre os sete maiores do Brasil.
Em 2014 a coleção sonora Fonoteca Neotropical Jacques Vielliard (FNJV) foi incorporada pelo Museu. Esta fusão veio fortalecer ambos os acervos.
O MDBio, incluindo as coleções zoológicas e sonoras, é hoje um dos poucos museus nacionais que disponibiliza dados associados ao seu acervo científico, uma vez que todas as coleções encontram-se informatizadas e acessíveis para consultas via Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA). Este é responsável não somente pelo armazenamento e disponibilização on-line dos dados referentes às coleções zoológicas, como também da fonoteca FNJV, mas também em acompanhar e desenvolver ferramentas, padrões e protocolos para a interoperabilidade dos sistemas de informação. Assim, após o processo de tombamento dos exemplares, os dados são digitados em bancos internos (Microsoft Office Access), os quais integram o sistema specieLink (CRIA) estando disponíveis para consultas on-line (http://www.ib.unicamp.br/museu_zoologia/colecoes_curadores).
Em suas páginas institucionais, o Museu (http://www.ib.unicamp.br/museu_zoologia) e a FNJV (https://www2.ib.unicamp.br/fnjv/) disponibilizam todas as informações relacionadas às coleções, incluindo sons, imagens, além de divulgar as atividades realizadas no âmbito da pesquisa, ensino e extensão à comunidade. Estas páginas são constantemente atualizadas para acomodação das informações necessárias aos procedimentos básicos de empréstimo e depósito de material biológico.